Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 18 de 18
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. direito sanit ; 14(3): 156-168, 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-730082

RESUMO

A constatação da ilegalidade das restrições geográficas para farmácias oferece oportunidade para se entender melhor a natureza desse estabelecimento comercial, integrado no sistema de saúde. A revisão histórica mostra que os perigos associados ao preparo e a disponibilização de medicamentos passaram a ser controlados por regulamentação do Estado a partir do século XIII na Europa. No sistema de guilda, restrições foram impostas, não só para o exercício profissional, mas também para preços e localização geográfica. Seu propósito foi excluir incertezas na saúde pública através da garantia da qualidade e da possibilidade de acesso ao medicamento. Todavia, essas condições mudaram ao longo do século XX, com a prevalência de medicamentos industrializados à disposição via economia de mercado. Nesta, os melhores termos de troca se dão preferencialmente sob aglomeração geográfica, que reduz as expectativas de risco dos envolvidos, baixando os preços. De maneira geral, não há consenso internacional em se continuar mantendo ou não as restrições geográficas. Mas o custo crescente da universalização do acesso à saúde vem tornando necessária a revisão da segurança proporcionada pelas restrições profissionais em prol de uma lógica de incerteza configurada em risco.


The decision of the Paraíba State’s Court to not obstruct the geographical concentration of pharmacies offers opportunity to better understand the nature of this commercial establishment, integrated to the health system. The historical review shows that the hazards associated with the preparation and availability of drugs began to be controlled by state regulations in the 13th century in Europe. In the guild system, restrictions were imposed, not only for practice, but also for pricing and geographic location. Its purpose was to exclude uncertainties in public health by ensuring the quality and the possibility of access to medicines. However, these conditions have changed through the 20th century, with the prevalence of manufactured drugs available via market economy. In it, the best terms of trade are given preferably within cluster, which reduces the risk expectations of those involved, lowering prices. In general, there is no international consensus on whether or not to maintain geographical restrictions. Nevertheless, the rising cost of universal access to health care makes it necessary to review the security provided by professional restrictions on behalf of a logic of uncertainty configured at risk.


Assuntos
Medicamentos de Controle Especial , Farmácias/legislação & jurisprudência , Farmácias/provisão & distribuição , Legislação como Assunto , Assistência Farmacêutica , Prática Profissional , Gestão de Riscos , Localização Geográfica de Risco , Zoneamento
2.
Work ; 41 Suppl 1: 5847-9, 2012.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-22317707

RESUMO

Shift work (SW) can affect worker health and productivity. Working at night, workers often accumulate fatigue and are less productive. In Brazil, laws have been drafted aiming to reduce night work and rotating shift hours. In order to slash costs, companies have been looking for new arrangements to improve productivity under these conditions. The purpose of this study was to examine management changes and their outcomes in a large glass factory located in an industrial region of Brazil. The results show that the management, seeking equal productivity among shifts, focused its efforts mainly on distributing employee expertise. The arrangement resulted in 12 different groups that combine to serve three fixed shifts. A same shift can be served by more than one group, and the members of a same group share days off on different days. There was no statistically significant productivity difference among the three shifts. The on-site examination showed that part of the production was held by the workers and transferred to the next shift in order for them to be able to meet the management's performance rate requirements. The finding shows how a Brazilian cultural trait (resistance without conflict) is used to drive coping in SW.


Assuntos
Adaptação Psicológica , Delegação Vertical de Responsabilidades Profissionais , Indústrias/organização & administração , Inovação Organizacional , Tolerância ao Trabalho Programado , Brasil , Feminino , Humanos , Masculino , Competência Profissional , Recursos Humanos
3.
Saúde Soc ; 17(4): 124-134, out.-dez. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-507290

RESUMO

O princípio da precaução (PP) é uma diretriz em saúde que vem ganhando relevo nos últimos 20 anos. Seu propósito é orientar medidas nas situações em que o conhecimento científico está ainda incompleto, denotando a incerteza. As condições de economia de mercado estimulam o uso de produtos e processos inovadores, dependentes do desenvolvimento científico e das novas descobertas em curso. Suas implicações para a saúde nem sempre estão inteiramente avaliadas, expondo a população trabalhadora às incertezas. O exame da literatura mostra que o uso do PP, embora sob consenso dos órgãos reguladores em diferentes países, ainda é objeto de intenso debate na comunidade científica. Em coerência com os propósitos básicos, a proteção do meio ambiente conta com milhares de citações do seu emprego, em contraste com as poucas recomendações de uso para as exposições ocupacionais. Entre estas, o PP vem sendo entendido como pouco adequado ao âmbito dos especialistas e mais indicado à proteção de populações vulneráveis. Investigações históricas mostram que a noção de precaução foi quase sempre usada em sentido inverso, fazendo-se uso da dúvida para conter as possíveis melhorias de proteção no trabalho. Conclui-se que o uso do PP depende do pressuposto da incerteza científica, caracterizada pela noção de risco, em detrimento do determinismo da causa, condição ainda não superada nas relações de trabalho.


Assuntos
Causalidade , Incerteza , Risco , Saúde Ocupacional
4.
Cad Saude Publica ; 24(9): 1965-75, 2008 Sep.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-18813672

RESUMO

In-hospital drug incidents cause problems for patients and additional costs for the health system. The variety of terms used to report them leads to disparities in research results and confuses the professionals that report them. This study aimed to review the terms used to describe drug incidents by collating them with the official concepts and definitions. PubMed, MEDLINE, IPA, and LILACS were searched to select studies published from January 1990 to December 2005. Thirty-three publications were selected. The supranational terminology recommended for describing drug incidents proved insufficient, but there was consensus that the expressions are used as a function of the type of incident. Adverse drug reaction is used when no intent is identified. Adverse drug event mainly describes incidents during hospitalization, and drug-related problem is used in studies on pharmaceutical care (use or lack of the drug). Still, the division between these categories is neither clear nor simple. Future studies on the relations between categories and multidisciplinary research on human error could support proposals for new concepts.


Assuntos
Sistemas de Notificação de Reações Adversas a Medicamentos , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos , Hospitalização , Erros de Medicação/classificação , Terminologia como Assunto , Hospitais , Humanos , Farmacoepidemiologia , Systematized Nomenclature of Medicine
5.
Cad. saúde pública ; 24(9): 1965-1975, set. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-492660

RESUMO

Incidentes com medicamentos geram problemas aos pacientes e custos adicionais ao sistema de saúde. A variedade de termos utilizada para comunicá-los propicia divergências nos resultados de pesquisas e confundem notificadores. Objetivou-se revisar os termos utilizados para descrever estes incidentes confrontando-os com as conceituações/definições oficiais disponíveis. Pesquisaram-se as bases PubMed, MEDLINE, IPA e LILACS para selecionar estudos publicados entre janeiro de 1990 e dezembro de 2005. Selecionaram-se 33 publicações. Verificou-se que a terminologia supranacional recomendada para descrever incidentes com medicamentos é insuficiente, mas que há consenso de uso das expressões em função do gênero do incidente. O termo Reação Adversa a Medicamento é mais utilizado quando não se verifica intencionalidade. A expressão Evento Adverso a Medicamento foi mais usada quando se descreviam incidentes durante a hospitalização; e Problema Relacionado a Medicamento foi mais utilizada em estudos que avaliaram atenção/cuidados farmacêuticos (uso/falta do medicamento). Ainda assim, a linha divisória entre essas três categorias não é clara e simples. Futuros estudos das relações entre as categorias e investigações multidisciplinares sobre erro humano podem subsidiar a proposição de novas conceituações.


In-hospital drug incidents cause problems for patients and additional costs for the health system. The variety of terms used to report them leads to disparities in research results and confuses the professionals that report them. This study aimed to review the terms used to describe drug incidents by collating them with the official concepts and definitions. PubMed, MEDLINE, IPA, and LILACS were searched to select studies published from January 1990 to December 2005. Thirty-three publications were selected. The supranational terminology recommended for describing drug incidents proved insufficient, but there was consensus that the expressions are used as a function of the type of incident. Adverse drug reaction is used when no intent is identified. Adverse drug event mainly describes incidents during hospitalization, and drug-related problem is used in studies on pharmaceutical care (use or lack of the drug). Still, the division between these categories is neither clear nor simple. Future studies on the relations between categories and multidisciplinary research on human error could support proposals for new concepts.


Assuntos
Humanos , Sistemas de Notificação de Reações Adversas a Medicamentos , Hospitalização , Erros de Medicação/classificação , Preparações Farmacêuticas/efeitos adversos , Terminologia como Assunto , Hospitais , Farmacoepidemiologia , Systematized Nomenclature of Medicine
6.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 13(1): 67-84, jan.-mar. 2005. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-431771

RESUMO

Desastres tecnológicos são acontecimentos decorrentes do uso do conhecimento científico. Para entender a sua natureza e as suas implicações, propõe-se uma abordagem fenomenológica, em que o pressuposto é o conhecimento como uma co-emergência do fenômeno, redefinindo-se conceitos como acontecimento, evento, causa e contexto. Como proposta de entendimento, a condição de desastre foi reconsiderada a partir da interpretação de Poicaré (1902) para a produção e o uso do conhecimento científico. Com isto, fica explícito que a ciência detém uma condição de conhecimento provisório de operação na incerteza. Conclui-se que os desastres, embora expressem perdas de diferentes gêneros e magnitudes, também se prestam à superação desta ignorância, presente em toda prática científica na fronteira do conhecimento. Demonstra-se também que, embora o processo conduzido pela razão faça o conhecimento convergir para o mundo real, ele, por si mesmo, não pode excluir totalmente a incerteza, de forma que a ação racional sujeita-se sempre a uma condição de risco. Sendo assim, é próprio da ação, enquanto racional, impor um limite ao agir. A necessidade de precaução, portanto, não é subjetiva. Subjetiva será a ordem das escolhas, possíveis e necessárias para a plena relação das pessoas com o mundo.


Assuntos
Acidentes , Meio Ambiente
7.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 13(1): 294-316, jan.-mar. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-431787

RESUMO

O Grupo Temático de Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – ABRASCO – elaborou subsídios para um Plano Diretor de Saúde e Ambiente no Âmbito do Sistema Único de Saúde, na perspectiva de se estabelecer uma política intersetorial nesse tema. O presente artigo traz esta contribuição do grupo, abordando aspectos conceituais e operacionais, fruto de vários debates interdisciplinares ocorridos em diversas oficinas e consolidado em uma Oficina de Trabalho deste GT realizada em Brasília, no ano de 2003, durante o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva.


Assuntos
Colaboração Intersetorial , Saúde Ambiental , Comunicação Interdisciplinar , Planos Diretores , Sistema Único de Saúde
11.
Rev. bras. epidemiol ; 6(2): 121-134, jun. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-339595

RESUMO

O conceito de risco vem tendo uso crescente no entendimento das relaçöes entre saúde e ambiente. Uma revisäo recente do seu emprego mostrou que o risco é próprio da condiçäo humana e que a exclusäo da incerteza promove a manutençäo do status quo. O problema que se coloca é como propor açöes de melhoria na saúde ambiental sob os pressupostos da dúvida e da incerteza que caracterizam a condiçäo de risco. Como proposta de soluçäo, a obra de H. Arendt prestou-se ao exame dos significados e das implicaçöes da incerteza no campo do pensamento e no campo da açäo. Os resultados mostram que o risco se insere na lacuna construída entre o passado e o futuro. Quando esta lacuna passa a ser entendida como espaço de possibilidades, a incerteza, produzida no campo do pensamento fomenta a liberdade e a participaçäo no campo da açäo. A valorizaçäo da subjetividade e o exercício do juízo promovem a configuraçäo de novos contextos e de novas possibilidades de açäo, tanto em relaçäo à natureza como em relaçäo aos homens. Este conhecimento novo se insere na lacuna entre passado e futuro e realimenta o processo. Conclui-se que as açöes de "promoçäo da saúde" devem estar aptas a aceitar resultados näo necessariamente idealizados. Na açäo livre näo existe certezas e a sua relevância näo está nos fins que se possa estabelecer, mas no processo do seu exercício


Assuntos
Promoção da Saúde , Política , Liberdade
12.
In. Mendes, René. Patologia do trabalho. Säo Paulo, Atheneu, 2 ed; 2003. p.826-868.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-349948
13.
Säo Paulo; s.n; 1998. 328 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-218464

RESUMO

O acidente no trabalho (AT) continua sendo um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. As freqüentes campanhas promovidas no país e pelas organizaçöes internacionais mostram que o problema envolve preocupaçäo crescente, principalmente em decorrência das novas formas de organizaçäo mundial do trabalho. A melhoria desse quadro depende de medidas de intervençäo e existe um amplo consenso que estas decorrem do estabelecimento das causas do AT. contudo, os métodos em uso para investigaçäo dessas causas têm mostrado um consenso sobre a sua natureza. Para essa revisäo crítica tomou-se como referencial teórico o pensamento de F. Nietzsche relatico aos conceitos de ordem, causa, livre-arbítrio e ascetismo. As diferentes proposiçöes de causalidade no AT foram revistas e confrontadas com resultados empíricos colhidos entre trabalhadores acidentados e näo acidenteados em 4 empresas do setor petroquímico. Os resultados foram apresentados em 3 perspectivas diferentes de causalidade (tecnológica, näo-científica e racionalista clássica). Pôde-se concluir que (a) teorias e métodos de investigaçäo da causalidade de AT examinados estäo voltados à viabilizaçäo das condiçöes perigosas de trabalho; (b) teorias e métodos sustentam-se no ideal ascético, promovem a disciplina e inviabilizam a reduçäo do sofrimento; (c) para tanto, a causalidade do AT é construída sob um referencial mítico que fomenta a indistinçäo entre causa, culpa e responsabilidade; (d) embora se disponha de um grande número de teorias, essas diferem pouco nos seus pressupostos; (e) a falta de teprias sob novos pressupostos e dos respectivos métodos contribui para a falta de transformaçöes e para o näo atendimento das aspiraçöes coletivas por equidade e justiça


Assuntos
Acidentes de Trabalho , Atitude Frente a Saúde , Métodos , Notificação de Acidentes de Trabalho , Entrevistas como Assunto/estatística & dados numéricos , Saúde Ocupacional , Trabalho/psicologia
14.
Rio de Janeiro; Atheneu; 1995. ilus.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-150094

RESUMO

Aborda questöes de saúde-doença, faz uma exposiçäo dos temas mais atuais como a adaptaçäo e suas implicaçöes, os problemas ligados à higiene ocupacional, à seleçäo de instrumentos de pesquisa, bem como às principais propostas para a organizaçäo e intervençäo em sistemas de turnos


Assuntos
Humanos , Doenças Profissionais , Trabalho/fisiologia , Exposição Ocupacional , Medicina do Trabalho
15.
Rev. bras. saúde ocup ; 19(74): 52-60, jul.-dez. 1991. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-113853

RESUMO

Uma interpretaçäo crítica da prática corrente da higiene ocupacional em países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Säo analisados os aspectos científicos, profissionais e educacionais no tema, traçando-se uma comparaçäo com os principais problemas contemporâneos a partir de uma aproximaçäo filosófica. A ênfase expöe a falta de senso do pensamento dominante atual, sustentado principalmente em mitos tecnológicos como globalizaçäo de mercados, competitividade e ou prioridades econômicas. A avaliaçäo eficaz dos ambientes de trabalho näo implica apenas em mediçöes instrumentais precisas e exatas, mas acima de tudo, na interpretaçäo de uma realidade, voltada à promoçäo do estado de dignidade humana.


Assuntos
Saúde Ocupacional , Condições de Trabalho
16.
s.l; s.n; 1991. <236> p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-112931

RESUMO

O trabalho em turnos interfere no ritmo das variaçöes circadianas, implicando na saúde e na produtividade dos trabalhadores e podem afetar a susceptibilidade tóxica. Questiona-se, se os níveis permitidos ou recomendados para os riscos químicos (limites de exposiçäo ocupacional, LEOs) devem ser ajustados para esses casos e sob qual parâmetro. Revisaram-se as evidências dessas variaçöes publicadas nos últimos 20 anos, listando 500 agentes químicos com importância ocupacional, divididos em 20 efeitos à saúde. Foram revistas as variaçöes nos eventos cinéticos e dinâmicos. Demonstrou-se que as evidências cobrem os 20 efeitos classificados e referem-se, em parte às observaçöes com efeitos näo letais. Constatou-se que as alteraçöes nos LEOs näo podem ser propostas exclusivamente com base na variaçäo dos eventos toxicocinéticos. Os eventos toxicodinâmicos, e outros fatores podem ser importantes e, na grande maioria, o próprio LEO näo tem sustentaçäo científica adequada. Recomenda-se que os indicadores de exposiçäo ou de efeito sejam estabelecidos como desvio de uma funçäo. Recomenda-se que a exposiçäo seja interrompida em determinados horários, específicos para cada substância, ao invés do emprego de um redutor algébrico.


Assuntos
Ritmo Circadiano/efeitos dos fármacos , Exposição Ocupacional , /efeitos adversos , Toxicologia , Poluentes Ocupacionais do Ar/efeitos adversos , Suscetibilidade a Doenças , Doenças Profissionais/induzido quimicamente , Concentração Máxima Permitida , Riscos Ocupacionais
17.
s.l; s.n; 1991. <236> p. ilus, tab.
Tese em Português | HomeoIndex - Homeopatia | ID: hom-8121

RESUMO

O trabalho em turnos interfere no ritmo das variações circadianas, implicando na saúde e na produtividade dos trabalhadores e podem afetar a susceptibilidade tóxica. Questiona-se, se os níveis permitidos ou recomendados para os riscos químicos (limites de exposição ocupacional, LEOs) devem ser ajustados para esses casos e sob qual parâmetro. Revisaram-se as evidências dessas variações publicadas nos últimos 20 anos, listando 500 agentes químicos com importância ocupacional, divididos em 20 efeitos à saúde. Foram revistas as variações nos eventos cinéticos e dinâmicos. Demonstrou-se que as evidências cobrem os 20 efeitos classificados e referem-se, em parte às observações com efeitos não letais. Constatou-se que as alterações nos LEOs não podem ser propostas exclusivamente com base na variação dos eventos toxicocinéticos. Os eventos toxicodinâmicos, e outros fatores podem ser importantes e, na grande maioria, o próprio LEO não tem sustentação científica adequada. Recomenda-se que os indicadores de exposição ou de efeito sejam estabelecidos como desvio de uma função. Recomenda-se que a exposição seja interrompida em determinados horários, específicos para cada substância, ao invés do emprego de um redutor algébrico.(AU)


Assuntos
Jornada de Trabalho em Turnos/efeitos adversos , Toxicologia , Exposição Ocupacional , Ritmo Circadiano , Concentração Máxima Permitida , Riscos Ocupacionais , Poluentes Ocupacionais do Ar/efeitos adversos , Doenças Profissionais/induzido quimicamente , Suscetibilidade a Doenças
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...